Cuba: Manuais sobre turismo e cultura angolana em exposição

Cuba: Manuais sobre turismo e cultura angolana em exposição

Manuais sobre turismo e cultura angolana em exposição

Um conjunto de 10 manuais sobre a realidade sociocultural de Angola está a ser comercializado na capital de Cuba, no âmbito da XXII Feira Internacional do Livro de Havana, cujo encerramento acontece a 24 desse mês.

Por entre milhares de títulos de renomados autores da América Latina, encontra-se esse volume, trazendo na capa um lema que simboliza a união entre Angola e Cuba: Angola en el Corazon (Angola no teu Coração).

Segundo Angop, o primeiro volume tem por título "Viagem por Angola" e traz uma gama de informações sobre o turismo do país, servindo de chamariz e convite para que o leitor viagem a esse país da África Austral.

"Será uma emocionante aventura, na qual conheceremos as maravilhas deste país, mosaico de paisagens, culturas e cores, conjunto de etnias e povos", lê-se no manual, de 30 páginas.

O segundo tomo refere-se as etnias e povos de Angola, lembrando que muitos dos antepassados cubanos foram arrancados daquele país africano para Cuba, na condição de escravos.

"A pré-historia não escrita de África é imensa, pouco conhecida e é um período mais largo e completo. Angola é parte desse grande passado, quando todavia não se conhecia o fogo, a agricultura, nem a escrita. Se vai descobrindo pouco a pouco", referiu-se.

O terceiro refere-se a história do país e faz alusão ao começo da história, ao Reino do Congo, a chegada dos europeus, a actuação do Rei Ngola Kiluange e da sua sucessora, a Rainha Nzinga Mbandi.

Recorda igualmente as lições de Mutu Ya Kevela, o renascimento da luta anticolonial, o primeiro Presidente António Agostinho Neto, a Independência Nacional e história de Cabinda.

Já o quarto tomo fala da flora, o quinto da fauna e o sexto da cultura nacional, referindo ser uma realidade à diversidade cultural do povo angolano, apesar da colonização portuguesa.

Faz alusão a figuras emblemáticas do cinema, literatura, musica, dança, culinária, artes plásticas, ressaltando de forma particular a festa do Carnaval, que se começou a festejar, a maneira de Angola, apenas em 1979.

O sétimo volume refere-se aos mitos e lendas de Angola, o oitavo fala sobre o regresso ao passado de Angola, o nono aos passos para a reconstrução nacional, enquanto o último tem um carácter recreativo, com jogos, amostras de objectos de escultura, mascaras, palavras cruzadas e banda desenhada.