Lava-pés é convite a uma vida nova no «amor» de Deus

Lava-pés é convite a uma vida nova no «amor» de Deus

O Papa lavou esta quinta-feira os pés a 12 detidos, numa missa da Ceia do Senhor na igreja do complexo prisional de Rebibbia, em Roma, onde esteve com cerca de 300 presos, homens e mulheres, que ali cumprem pena.

Durante a sua homilia, publicada pelo serviço informativo da Santa Sé, Francisco pediu aos participantes para que rezassem por ele e que encarassem a cerimónia do lava-pés como um convite à mudança de vida.

“No nosso coração devemos ter a certeza, devemos estar certos de que o Senhor, quando lava os nossos pés, lava-nos totalmente, purifica-nos. Faz-nos sentir novamente o seu amor”, salientou o Papa argentino.

““Eu também preciso de ser lavado pelo Senhor, e por isso rezem durante esta Missa para que o Senhor lave também as minhas sujidades”, exortou ainda Francisco, antes de começar propriamente o rito do lava-pés.

Nesse momento, o Papa lavou os pés a 6 homens e 6 mulheres e também a “uma criança que estava no colo da sua mãe detida”.

Antes da missa, quando chegou esta tarde ao complexo prisional dos arredores de Roma, Francisco foi acolhido com “aplausos, beijos e abraços” não só pelas centenas de detidos mas também pelo corpo da guarda prisional, pelo pessoal administrativo da instituição e por todos os voluntários e capelães que ali trabalham.

A todos os presos o Papa argentino “cumprimentou quase um por um, abraçando-os e beijando-os”, adianta a nota da Santa Sé.