“ Humanização e gratidão” Apelos no dia do doente

“ Humanização e gratidão” Apelos no dia do doente

Apelos a humanização e gratidão a Deus pelo Dom da vida marcaram a celebração do dia mundial do doente durante a missa que teve lugar no hospital Josina Machel em Luanda.

Em representação do Núncio Apostólico em Angola, o Cónego Antero Beije começou por destacar o sentido da celebração do dia mundial do doente.

O sacerdote falou sobre o sentido do repouso no processo de recuperação do doente.

Cónego Antero Beije lembrou que a data representa para a Igreja Católica um momento de reflexão, oração e partilha, com a celebração de missas e acções que visam sensibilizar a sociedade para a necessidade de apoiar e ajudar os doentes e explicou que o repouso é essencial no processo de recuperação, acrescentando que as recomendações médicas devem ser seguidas com rigor.

De acordo com o Sacerdote católico, apesar dos contratempos que a vida quotidiana nos apresenta, o Dia Mundial do Doente é um momento especial para pensar nos que sofrem mental, física e espiritualmente.

Segundo o cónego Antero Beije, embora adoentados ou não, a felicidade depende de nós, por isso é necessário encontrar forças no perdão, esperança, batalhas, segurança, medo, amor e nos desencontros.

"Agradecer a Deus a cada minuto pelo milagre da vida deve representar um acto constante de fé, pois só através da divindade é possível existir vida”, sublinhou, acrescentando que ser verdadeiramente feliz e deixar de ser vítima dos problemas, se tornar a própria história de poder viver, em harmonia com os irmãos, apesar da dor.

"É importante ser feliz e usar as lágrimas para projectar a tolerância, usar as pernas para refinar a caminhada, a paciência para as falhas, esculpir a serenidade e a dor para lapidar o prazer” destacou.

O Dia Mundial do Doente é assinalado anualmente a 11 de Fevereiro, em memória de Nossa Senhora de Lourdes.

A data foi instituída em 1992, pelo Papa João Paulo II e tem sido aproveitada para a sensibilização da sociedade sobre a necessidade de se respeitar os direitos da pessoa doente.