Bispo de Caxito encoraja angolanos a investirem no país

Bispo de Caxito encoraja angolanos a investirem no país

O uso da violência e a falta de responsabilização voltam a ser reprovadas pela igreja em Angola desta vez pelo bispo de Caxito que apela a mudança de comportamento e a convivência fraterna entre os angolanos.

Dom Maurício Camuto falava durante o XXVIIº Domingo do tempo comum na paróquia de Nossa Senhora do Rosário no Panguila recomenda a justa distribuição da riqueza nacional.

“ Os bens e serviços que deveriam servir para maioria estão somente a servir uns poucos, a nossa cobiça leva-nos a acumular bens e a ignorar a necessidade dos outros, a nossa cobiça, leva-nos também a ignorar a justa reivindicação daqueles que se sente lesados dos seus direitos a espezinhar os pobres e até a matar como bem mostra a parábola, sim, basta ver como se usa a violência abrupta contra os manifestantes aqui em Luanda u ate contra o pacato cidadão, como é o caso do jovem João Soma, morto diante de um hospital sem ser atendido e tantas outras pessoas como as zungueiras mortas em plena rua quando buscavam o sustento para as suas famílias, infelizmente até hoje não escutamos nenhuma condenação dos autores deste hediondos crimes, interrogamos que país é esse, porque esses angolanos não contam para o país só são números assim não deve ser”.     

O bispo de caxito encoraja aos angolanos a investirem no país.

“ Agimos no mundo como saqueadores não como guardiões e o senhor colocou o mundo sob o nosso poder, sob nossa gestão, colocou-nos no mundo como guardiões, basta ler o livro de géneses o senhor apresenta toda criação, depois de ter criado tudo, cria o homem e a mulher e coloca o homem e a mulher para gestão, para gerir todo o universo, tudo foi colocado sob autoridade do homem para que a gerisse a governasse, portanto um guardião da terra, mas em vez de guardião o homem age como um ladrão, infelizmente agimos assim na nossa terra de Angola, agimos como saqueadores, roubamos aqui para guardar lá fora em vez de sermos guardiões do que é nosso somos saqueadores daquilo que é de todos, daquilo que é nosso que vergonha”     

A segunda parte da encíclica publicada pelo Papa Francisco sobre o cuidado da natureza foi igualmente destaca pelo bispo de Caxito que apela a participação de todos na preservação da natureza.