O vice-presidente do Sindicato Nacional dos Empregados Bancários de Angola (SNEBA) afirmou no Lubango, que o crescimento bancário obriga os seus a melhorar a sua formação.
Filipe Makengo fez estas declarações no acto que marcou a criação do Sindicato dos Empregados Bancários na Huíla, acontecimento que considerou o início de uma longa caminhada no combate às desigualdades e de práticas discriminativas no sector bancário.
O dirigente do Sindicato Nacional dos Empregados Bancários de Angola considera que a promoção da assistência médica e medicamentosa e a assessoria na contratação defende a classe, face às mutações no sector.
O Sindicato Nacional dos Empregados Bancários de Angola tem por objectivo a defesa das relações laborais do sector, assistência sindical e judicial aos filiados, pareceres e consultoria aos associados, curso de formação e actualização, aconselhamento jurídico gratuito e o atendimento diário presencial.
O dirigente reconheceu que o crescimento do sector bancário nacional obriga o Sindicato Nacional dos Trabalhadores Bancários Angolanos a uma melhor organização, para tecnicamente enfrentar os desafios futuros.
Filipe Makengo disse que só é possível criar sindicatos onde há trabalhadores. A delegação provincial do Sindicato Nacional dos Empregados Bancários de Angola (SNEBA) tem na direcção Filomena Santos, do Banco Nacional de Angola e José Luís, do BPC.
Filipe Makengo salientou que na altura da proclamação do SNEBA, em Maio de 1996, operavam no sector bancário nacional apenas sete bancos, número igual ao que se registava até Novembro de 1975. Decorridos de 37 anos de independência, o sector financeiro conta já com 23 bancos comerciais e um banco emissor central. Existem ainda 65 casas de câmbio e dez escritórios de representação em Angola de instituições financeiras bancárias com sede no estrangeiro. Este crescimento leva a redobrar esforços e melhorar as formas de actuação, enquanto sindicato único do sector financeiro.
Fonte:J.A.