O expediente para tornar Património Mundial os sítios históricos de Mbanza Kongo, província do Zaire, e as pinturas rupestres do morro granítico de Tchitundo Hulo, província do Namibe, foi dado a conhecer à III reunião de ministros dos países de África, Caraíbas e Pacífico (ACP), em Bruxelas.
Esta informação foi feita por peritos do Mincult (ministério angolano da Cultura) que participaram na reunião que decorreu de 15 a 18 deste mês em Bruxelas.
Em Setembro último, a coordenadora do projecto “Mbanza Kongo, cidade a desenterrar para preservar”, Sónia da Silva Domingos, dissera à Angop que 82 porcento das acções tendentes à inscrever a cidade de Mbanza Kongo a património mundial da humanidade foram executadas pelo Governo angolano, através do Ministério da Cultura.
Figuram entre os bens culturais a serem submetidos à Unesco, que constituem parte do mosaico historico-cultural da antiga capital do Reino do Kongo, o antigo Palácio Real (actual Museu dos Reis do Kongo), a árvore sagrada Yala Nkuwu, o Lumbu (Tribunal Consuetudinário), as missões católica e evangélica, o Kulumbimbi (antiga Sé Catedral), o Cemitério dos Reis do Kongo e o Túmulo da Dona Mpolo (mãe de um dos reis enterrada viva devido à desobediência às ordens da corte).
Fonte:Angop