A Polícia Nacional mobilizou 90 mil efectivos para garantir segurança e tranquilidade durante a quadra festiva. A corporação está de prevenção e vai dar atenção especial à sinistralidade rodoviária e crimes violentos. Desde que começou a “operação Natal”, os agentes procederam à detenção de vários marginais.
O Natal e a passagem de ano (Réveillon) são datas festivas, onde as famílias se reúnem, convivem e trocam presentes. Muitos aproveitam a quadra festiva para visitar parentes nas suas terras de origem. É nesse período que os marginais tentam assaltar os cidadãos, na via pública e até nas residências.
A Polícia Nacional, anunciou o comandante-geral para a Ordem Pública, comissário chefe Paulo Gaspar de Almeida, foram mobilizados 90 mil efectivos do Ministério do Interior, de todas as direcções operativas, para garantir mais segurança durante na quadra festiva em todo o país.
Um posto de comando está a trabalhar em conjunto com outras especialidades do Ministério do Interior: Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, Serviços Prisionais, Serviços de Informação e com as Forças Armadas Angolanas. O posto de comando foi montado em Luanda.
Os crimes violentos e a prevenção rodoviária, que diariamente causa vítimas mortais, vão merecer atenção especial dos efectivos da corporação. O coordenador do Posto de Comando, Paulo de Almeida, disse que o objectivo é sensibilizar os automobilistas para não conduzirem sob os efeitos do álcool e respeitar o Código de Estrada.
Em todo o país, assegurou, os comandantes provinciais da Polícia Nacional mobilizaram efectivos para transmitir um sentimento de segurança aos cidadãos. O efectivo está a realizar patrulhamentos em todas as artérias da cidade de Luanda e conta igualmente com a colaboração dos cidadãos na denúncia de marginais.
“Todos os cidadãos que se sentirem lesados, ofendidos, devem procurar uma esquadra policial e apresentar queixa, ou procurar auxílio dos efectivos que realizam trabalho de vigilância na rua. A outra alternativa é ligar para o terminal 113 e outros números da corporação à disposição dos cidadãos”, disse Paulo de Almeida.