A General Electric Oil & Gas formalizou, através da sua participada Nuovo Pignone Angola SRL, a entrada para a estrutura societária da GE-GLS Oil & Gas Angola, uma empresa vocacionada para a produção de equipamentos sub-aquáticos. Ao mesmo tempo a sociedade angolana aumentou o seu capital para USD 50 milhões, operação viabilizada pela capitalização das da Nuovo Pihnone e do grupo angolano GLS Holding.
A constituição da joint-venture entre os italianos da General Electric Oil & Gas e os angolanos da GLS Holding resulta de um processo negocial em que, numa primeira fase, a quota agora adquirida pela Nuovo Pignone esteve temporariamente titulada, em none da GE, pela Generam, uma empresa angolana dos advogados das partes.
De acordo com os seus promotores, a fábrica a instalar no Soyo, pelo seu perfil tecnológico, será a quinta no mundo e a primeira em África. A unidade deverá iniciar a sua laboração dentro de dois anos e a sua produção destinar-se-á, antes de mais, a suprir a demanda nacional. Tal não obsta a que, de acordo com Eugénio Nota, presidente e CEO da GLS Holding,S.A. e vice-presidente da GE-GLS Oil & Gas Angola ‘sejamos pragmáticos na análise das necessidades da região e por isso estamos a trabalhar tendo também em vista o desiderato da exportação dos nossos equipamentos para outros mercados de produção petrolífera e de gás’.
Fonte: OPaís