O novo ano lectivo é oficialmente aberto hoje, em cerimónia presidida pelo Vice-Presidente da República, Manuel Vicente, anunciou Joaquim Cabral, consultor do ministro da Educação, Pinda Simão.
O consultor informou que, no mesmo dia, o Vice-Presidente vai inaugurar uma escola no bairro Ramiros, município de Belas, em Luanda. De acordo com o calendário escolar, as aulas iniciam amanhã no ensino não universitário. Para este ano lectivo, o Ministério da Educação admitiu 18.663 novos trabalhadores, dos quais 7.426 professores para o ensino primário, 7.972 para o secundário, 172 inspectores e 395 funcionários administrativos e auxiliares.
Desse grupo, 1.213 professores vão trabalhar em Luanda, sendo 606 no ensino primário, 350 no I ciclo e 257 no II ciclo.O director provincial da Polícia de Inspecção e Investigação das Actividades Económicas em Benguela, Pembele Zanzo, anunciou que a corporação vai reforçar o combate à venda ilegal de manuais escolares que são distribuídos gratuitamente no ensino primário.
O superintendente chefe Pembele Zanzo disse à Angop que é ilegal a comercialização nos mercados informais de livros do ensino primário, uma vez que a sua distribuição é gratuita, e assegurou que a corporação tem combatido a venda desses manuais nos mercados e na via pública pelo facto de serem desviados do circuito oficial.
Pembele Zanzo assegurou que a Polícia Económica na província de Benguela está a investigar, em coordenação com a direcção provincial de Educação, Ciência e Tecnologia, “o método de actuação dos elementos que ainda insistem na velha prática da venda de livros e a preços especulativos”.
Numa altura em que o sindicato nacional do SIMPROF lamenta uma vez mais o facto de abertura do ano lectivo 2013 estar acontecer num clima de insatisfação já que muitos professores ainda não viram resolvidos os problemas salrias que já se arrastam a mais de cinco anos.
Entre as questões reivindicadas pelos homens do giz consta o acerto de categorias, o pagamento dos cargos de chefia e os subsídios de exames dos anos lectivos anteriores.
O vice-presidente nacional do Simprof Manuel de Vitória pereira adverte que a questão poderá comprometer o arranque do ano lectivo.
Relativamente ao material escolar para o ensino primário, o vice-presidente lamentou o facto deste, estar posto no mercado paralelo, quando deveria estar apenas nas escolas.