As companhias de artes cénicas Amor à Arte e Enigma Teatro, ambas da província de Luanda, exibem hoje, às 16H00 e 19h00, respectivamente, no Centro de Animação Artística Anim’art, no Cazenga, os espectáculos “O Monstro e a Bela” e “Na Corda Bamba”, dentro do Festival Internacional de Teatro do Cazenga.
Quanto ao primeiro espectáculo, “O Monstro e a Bela”, disse a autora e encenadora Marisa Júlio, o título foi alterado e o cenário e elenco sofreram alterações, devido à inclusão do grupo infantil Elenco de Luxo, do colectivo Amor à Arte. “A inovação é que um total de nove crianças canta, enquanto o espectáculo se desenrola, por forma a dar uma outra imagem ao espectáculo”, explicou Marisa Júlio. D
e acordo com a sinopse, “O Monstro e a Bela” é uma tragédia romântica que narra factos do quotidiano e tem por intuito despertar a sociedade sobre os valores humanos. A peça tem como base um confronto entre os bens materiais e financeiros. Uma mulher bonita apaixona-se por um jovem com uma imagem totalmente diferente da imaginada pelos seus pais. Marisa Júlio explicou que a peça foi escrita com o objectivo de mostrar à sociedade que as pessoas não devem ser avaliadas pela forma como se apresentam, mas como pensam e pelo seu carácter. A companhia Enigma Teatro entra em cena a partir das 19h00, com a peça “Na Corda Bamba”.
O autor e encenador Tony Frampénio explicou que a peça retrata a vida de um pugilista que sonha em ganhar um troféu, mas para tal tem de enfrentar e derrotar adversários muito fortes. O espectáculo, explicou Tony Frampénio, é um drama inspirado no boxe e nos fenómenos sociais inerentes à vida de uma sociedade. “Na Corda Bamba”, disse, foi escrita para servir de obra inspiradora para qualquer cidadão em situação difícil.