O Economista Alves da Rocha é de opinião que Estado deve deixar de ser o maior empregador. Angola vive esta situação desde a independência e o facto preocupa o investigador e professor universitário. Em entrevista a ecclesia a propósito do seu novo livro, a ser lançado na próxima quinta-feira, na UCAN, o também director executivo do Centro de Estudos e Investigação Científica da UCAN Alves da Rocha chamou atenção para questões como produtividade, competitividade, eficiência.
O professor universitário é de opinião que este cenário não deve continuar especialmente num sistema de economia de mercado, onde a competitividade da mão de obra é um factor importante para o crescimento económico.
Mas Alves da Rocha nota que hoje o sector privado é ainda o mais produtivo e eficiente, e considera que o Estado deve criar condições melhorar a produtividade dos seus serviços e funcionários .
O analista disse a ecclesia que o estado deve deixar de usar o sistema de economia centralizada, dando assim oportunidade ao sector privado.
E o jurista e professor Universitário Yanick Bernardo, disse que o executivo apenas prorrogou o referido decreto aprovado já a sensivelmente cinco anos, que já previa o ingresso de cidadãos nacionais à função publica com mais de 35 anos de idade.
Segundo Bernardo Yanick, a lei que previa os 35 anos como idade limite para a entrada na função pública era totalmente discriminatória.
A medida abrange igualmente os cidadãos que tenham vivido no exterior do país e que possuam formação média, superior ou experiência comprovada, bem como os cidadãos que terminavam a sua formação ligeiramente tarde, o que lhes impedia de certa forma de concorrerem a um lugar na função publica.
recorde-se que o actual regime estabelece os 35 anos como idade limite para que um cidadão possa ingressar na função pública, através de concurso público.