Mais de trinta mil, Angolanos remanescentes de antigos refugiados regressam aos pais até dezembro. Nesta terça feira chegou o primeiro voo militar com 44 compatriotas dos 90 previstos, isto ainda esta semana.
O representante do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (UNHCR) em Angola, Hans Lunshof, considerou hoje, no Luena (Moxico), ser "sempre bom" receber cidadãos que regressam à casa depois de tantos anos na diáspora como refugiados.
"Como todos sabem, este é a última fase de repatriamento voluntário organizado de angolanos que se encontram nos países limítrofes", disse ainda haver, neste momento, refugiados na Zâmbia, parte dos quais vão ficar no país de acolhimento, por opção própria, mas com o empenho dos parceiros e do Executivo angolano tudo está a ser feito para que maior número de pessoas possa regressar à casa.
Fez saber que o Governo zambiano tem indicações de cerca de dez mil angolanos espalhados em vários pontos daquele país vizinho.
Para si, tanto por via aérea ou terrestre poderá se organizado o processo para qualquer ponto do país, para que os angolanos regressem, porque muitos cidadãos depois de receber apoios da organização preferem regressar de forma espontânea, conforme se assistiu no ano passado.
Na Zâmbia, o processo de verificação e registo de angolanos que pretendem regressar está a ser feito nos campos de Maheba e Mayukwayukwa, onde o movimento de angolanos é mais frequente.
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