Essas etapas reservam componentes cientificas para descoberta dos elementos materiais e imateriais que deverão fundamentar o valor excepcional e universal da capital do antigo Reino do Congo, uma afirmação feita pela coordenadora do referido projecto denominado “ Mbanza-Congo, Cidade a Desenterrar para Preservar”, a arqueóloga Sónia Domingos.
A arqueologo enumerou pela radio local acções em curso a pesquisa sobre o património imaterial, o levantamento arquitectónico dos edifícios mais emblemáticos e históricos da cidade, seu estudo e inventariação para posterior classificação.
De acordo com a arqueóloga, os arquivos documentários são de grande valor porque servirão também de argumentação do dossiê de candidatura a ser apresentado a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), que confirmará o valor extraordinário de Mbanza-Congo.
O Projecto “Mbanza-Congo, Cidade a Desenterrar para Preservar” foi lançado em 2007 em Mbanza-Congo pelo ministério da cultura, com a realização de uma mesa redonda internacional que abordou a mesma temática.
Numa recente visita a Mbanza-Congo, o Secretário do Estado da cultura, Cornélio Caley, reafirmou a determinação do seu ministério em encaminhar até Janeiro de 2015, o dossier de candidatura desta cidade a Unesco.