Falando numa conferência de imprensa de apresentação do balanço do Comité de Redacção do Projecto Mbanza Congo: Cidade a Desenterrar para Preservar, Rosa Cruz e Silva realçou que os resultados do trabalho no terreno dão garantias de que o país poderá ver concretizado um sonho.
“O trabalho desenvolvido até ao momento dá garantias de que estamos no bom caminho e que vamos conseguir alcançar o nosso objectivo”, adiantou.
Rosa Cruz e Silva frisou que a entrega do dossier à Unesco, no dia 30 de Janeiro, não significa o fim do trabalho, pois será necessário dar continuidade ao processo de avaliação do potencial arqueológico de Mbanza Congo a fim de tornar a cidade num roteiro turístico internacional.
A ministra adiantou que falta, neste momento, aprimorar alguns aspectos para a conclusão do dossier de inscrição a ser submetido à Unesco.
“O dossier tornou-se numa escola aberta e de diálogo sobre a história de Mbanza Congo, razão pela qual devo agradecer o empenho e dedicação de todos os técnicos que ao longo destes anos têm dado o melhor de si para levar avante o projecto do Executivo angolano”, disse.
Ao longo do trabalho do Comité de Redacção do Dossier Mbanza Congo, de acordo com a ministra, recorreu-se a fontes escritas, orais e arqueológicas que deram um peso significativo aos dados constantes no mesmo.
Entre os critérios para a inscrição de MbanzaCongo na lista do património mundial, a Unesco aponta potencial histórico e arqueológico da capital do antigo Reino do Congo, bem como o intercâmbio ímpar de valores humanos demonstrado por esta localidade durante um determinado tempo da sua história, uma área importante do mundo no desenvolvimento da arquitectura, das artes monumentais, do planeamento urbano e desenho de paisagens.