O ministério da Geologia e Minas, informou aos órgãos de comunicação social que comparativamente ao mês de Junho, em que foram produzidos e comercializados 748 mil e 185 quilates, no valor de Usd 92 milhões, 914 mil e 839, ao preço médio de 124/quilate, registou-se um aumento no volume e no valor de 15,66% e 24.22%, respectivamente.
Esta subida deveu-se, por um lado, ao aumento da produção da mina de Catoca, em 3,83%, e, por outro, à acumulação da comercialização dos diamantes da classe dos finos que normalmente ocorre de dois em dois meses.
Quanto ao valor das vendas, registou-se, no mesmo período, um ligeiro acréscimo de preços de diamantes brutos no mercado internacional, tendo o volume de oferta dos preços por quilate atingidos níveis considerados satisfatórios no mercado interno.
Em relação ao período homólogo de 2014, a produção foi de 685 mil e
488 quilates, no valor de 92 milhões, 546 mil e 99 dólares, comercializada ao preço médio de 135 dólares/quilate.
Quanto à meta anual, segundo o informe, a produção total de diamantes brutos e a receita bruta correspondem a 48,87% e 49,35%, respectivamente.
O documento refere ainda que a produção industrial de diamantes, durante o mês de Julho deste ano, contou com a participação das minas de Catoca, Cuango, Camútwe, Chitotolo, Somiluana, Calonda, Luó e Luminas das doze minas em exploração.
Nestas minas registou-se uma produção total de 764 mil e 29 quilates, no valor de 90 milhões, 741 mil e 780 dólares, comercializada ao preço médio de 118 por quilate.
Comparativamente ao mês de Junho deste ano, a produção e comercialização foi de 701 mil e 34 quilates, no valor de 79 milhões
528 mil, 937 dólares, ao preço médio de 113 por quilate.
Com relação ao período homólogo de 2014, em que a produção foi de
663 mil e 64 quilates, no valor de Usd 82 milhões, 859 mil e 759, ao
preço médio de 124 por quilate, registou-se um ligeiro aumento no volume e no valor de 15,23% e 9,51%, respectivamente.
Quanto à produção artesanal, esta contou com sete das doze operadoras credenciadas para a compra de diamantes brutos, tendo sido vendidos um total de 101.344, 88 quilates, no valor de Usd 24.678.482,27, ao preço médio de Usd 243,51/quilate.
Comparativamente com a produção do mês de Junho, esta cifrou-se em 47.151,27 quilates, no valor de Usd 13.385.901,59, comercializada ao preço médio de Usd 283,89/quilate. Esta variação deveu-se ao maior número de operadores que participaram na compra de diamantes brutos.
Em relação ao período homólogo de 2014, a produção cifrou-se em 22.423,44 quilates, no valor de Usd 9.686.340,26, vendidas ao preço médio de Usd 431,97 por quilate.
Durante o mês Julho, a produção artesanal de diamantes brutos distribuiu-se geograficamente pelas províncias da Lunda Norte, com 70%, nas localidades do Cuango (24,50%), Muxinda (10,50%), Lucapa (17,50%), Cambulo (9,10%) e Xá Muteba (8,40%). Na Lunda Sul e Malanje 1,50%, na localidade de Kundi Ya Base e Marimba e no Cuanza Sul 0,50% no Mussende.
Em relação à meta anual, a produção artesanal e a sua receita bruta alcançaram 85,92% e 70,29%, respectivamente.
No domínio da exportação de diamantes brutos, durante o mês de Julho do
corrente ano, foram exportados 850 mil e 519 quilates de diamantes brutos, no valor de 113 milhões, 563 mil e 903 dólares, ao preço médio de 133 por quilates.
Já em Junho último, as exportações foram de um milhão, 332 mil e 825
quilates, no valor de 161 milhões 26 mil 674 dólares, ao preço médio de
120 dólares/quilate, registando-se uma diminuição no volume e em valor de 36,19% e 29,48%.
Quanto ao período homólogo de 2014, as exportações se cifraram em 733 mil e 895 quilates, no valor de 96 milhões, 207 mil e 480 dólares, ao preço médio de 131 dólares por/quilate.
Os principais destinos dos diamantes brutos foram os Emiratos Árabes Unidos, com 95% do total exportado, seguindo de Hong Kong (3%), Israel, (1%), Bélgica (1%), e Panamá (0.01%).