O júri do prémio constituído por António Costa (presidente), Irene Guerra Marques (vogal) e António Panguila (secretário), após ter apreciado as 56 obras em concurso, decidiu atribuir o prémio a obra “Masamba” pelo carácter inovador , na qual se descobre o retrato de um mundo mágico resultante do aproveitamento das crenças mitológicas tradicionais e/ou dos recursos míticos concebidos pelo poder criador do autor.
O prémio literário Sagrada Esperança é promovido pelo Instituto Nacional das Indústrias Culturais e a Fundação António Agostinho Neto (FAAN), com o patrocínio do Banco Caixa Geral Totta de Angola, em homenagem póstuma ao primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto.
De periodicidade anual, o concurso visa incentivar a criação literária entre os autores nacionais, bem como assegurar o surgimento, cada vez mais, de obras editadas.
O prémio foi instituído em 1980 em homenagem ao Poeta Agostinho Neto. A primeira obra vencedora foi “Quem me dera ser onde”, em estilo prosa, do escritor Manuel Rui Monteiro.
Conquistaram ainda os escritores José Luís Mendonça, com “Chuva Novembrina” (1981), João Maiomona, com “Trajectória Obliterada” (1984), Ondjaki com a obra “E, se amanhã o medo”(2004), entre outros.