Na véspera do país completar 40 anos de independência os antigos combatentes angolanos recordam o passado mas entristecem-se com o presente já que se consideram esquecidos. A constatação é da Associação Tchiweka que na manhã desta quarta-feira apresentou, no Centro de Imprensa Aníbal de Melo, em Luanda o treiler do documentário denominado “ Independência” e que estreia no próximo mês.
Para a produção do documentário “ Independência” alicerçado no projecto “ Angola nos Trilhos da Independência” foram auscultadas cerca de seiscentas pessoas, de entre elas camponesas, antigos guerrilheiros e membros afectos aos três históricos partidos políticos angolanos, par além da recolha efectuada em diversos países, como Cabo Verde, Cuba, França, Ghana, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, e Zâmbia.
Para além de Luanda, o documentário “Independência ” estará presente também no Cinema Ulengo (Luanda) e nas províncias de Benguela, Lubango, Malange e Cabinda e insere-se no âmbito dos 40 anos de independência, bem como apoiar o cinema angolano. Questionado sobre o s custos do documentário, aferiu ainda não ser possível avançar números concretos, porque avaliação do mesmo será feita no próximo ano, mais neste momento já consumiu o equivalente a 500 mil dólares americanos, um dólar equivale a 135 kwanzas câmbio do banco. Para Jorge Cohen, o produtor da geração 80 e do documentário frisou que o mesmo foi feito a pensar na geração mais nova e relevantes para todas as idades, foi incrível escutar histórias e depoimentos dos mais velhos e visou atingir gerações que surgiram pós-independência.