Esta afirmação foi feita pelo governador do BNA, José Pedro de Morais, no encontro com a Comissão Económica do Conselho de Ministros e os gestores dos bancos comerciais.
José Pedro, explicou que a importação de bens teve uma tendência crescente até 2014 e baixou em 2015, prevendo-se que volte a cair um pouco mais este ano, mas garantiu que haverá, em 2016, "um nível de importações praticamente igual ao de 2012", o que significa " que não há probabilidade de não atendermos os sectores mais essenciais da nossa sociedade: medicamentos, bens essenciais básicos, matérias-primas básicas para o sector produtivo", disse.
Para tal, realçou o imperativo de haver um sistema ordeiro de acesso às divisas, para que não se despolete o sentimento de pânico no mercado.
" Na mesma senda, chamado a responder às inquietações dos deputados, o ministro da Economia, Abraão Gourgel, disse que os programas voltados para a aceleração da diversificação da economia para o apoio ao empreende e relançamento da actividade privada vão prosseguir.
Já a ministra do Comércio, Rosa Pacavira, esclareceu que a monitoria dos preços não está a ser feita apenas por causa da crise, mas sim porque já se verificavam, antes, nessa matéria, muitos oportunismos no país.
A este propósito, lembrou o Decreto 14/96, do Conselho de Ministros, que foi o primeiro que surgiu e que estabelece o preço máximo de venda dos bens e serviços no mercado interno e fixa os preços dos produtos importados e os de produção nacional.
Por sua vez, o gestor Amilcar Silva, disse, em nome dos gestores dos bancos comerciais, que essas instituições financeiras têm sido alvo de críticas, tal como o Banco Nacional, pois têm que dividir os recursos escassos que hoje estão à sua disposição.
A delegação da Comissão Económica do Conselho de Ministros foi encabeçada pelo Ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Edeltrudes Costa.