O governador de Luanda, Higino Carneiro, manifestou-se insatisfeito com os 92 dias de governação. A garantia foi manifestada na tarde desta Quinta-feira em conferência de imprensa que decorreu nas instalações do Grecima aqui em Luanda.
Sobre o saneamento básico, a situação continua preocupante, o governador de Luanda reafirmou que doravante os cidadãos poderão pagar pelo lixo que produzem.
Os munícipes do Icolo e Bengo e Quiçama passam a pagar uma taxa de 500 kwanzas mensalmente, enquanto os de Cacuaco, Viana e Belas passam a pagar 1.500 kwanzas. Os munícipes de Luanda e seus distritos (Talatona, Nova Vida e Benfica) vão pagar dez mil kwanzas mensais e os residentes em condomínios passam a pagar 15 mil kwanzas.
A estratificação nas taxas vai incidir também nas empresas. As pequenas vão pagar entre 15 e 20 mil kwanzas. As médias 35 e as grandes empresas vão passar a pagar 150 mil kwanzas mensais.
As empresas Odebrecht, Queiroz e Galvão, Nova Ambiental, Mota Engil, através da Visa West, e a Elisal. Uma equipa técnica finaliza as negociações. A Queiroz e Galvão vai operar no município de Luanda, a Visa West no município de Belas, a Odebrecht em Cacuaco, a Nova Ambiental em Viana e a Elisal vai operar no município do Cazenga.
Sobre a bacia de retenção de águas pluviais, o governador voltou a falar na necessidade de se fazer uma intervenção de engenharia para resolver em definitivo o problema que a Avenida Deolinda Rodrigues enfrenta.
O tema da zunga foi uma das questões levantadas na conferência de imprensa. O governador lembrou que existem em Luanda 64 mercados e destes apenas 24 estão a ser utilizados. “Temos de normalizar o comércio. As zungueiras sabem da existência desses mercados. Mas insistem em vender à beira das estradas e na rua. Quem vende deve pedir autorização na administração”, sublinhou.