Walter Filipe da Silva, fez esta exigência no acto de encerramento do ciclo de palestras sobre “Protecção e valorização do Kwanza, mediante ao combate ao branqueamento de capitais e de financiamento ao terrorismo”, levadas a cabo nas províncias da Cabinda, Huila, Benguela e Huambo.
“Queremos que os bancos comerciais sejam bem geridos e estejam, acima de tudo, em conformidade com as normas e práticas internacionais, através de sistemas tecnológicos e de gestão contabilística, no sentido de proteger as transferências e, ao mesmo tempo, garantir que estas sejam para fins lícitos”, realçou.
O Governador do BNA afirmou ainda que a prevenção e o combate ao branqueamento de capitais é fundamental, porquanto necessita-se de proteger o sistema financeiro nacional e as transferências feitas dentro do mesmo, que, por sua vez, devem ser realizadas no cumprimento da lei e das boas práticas, para que sejam licitas, justas e de prosperidade das famílias e a economia do país.
Adiantou que um dos grandes desafios do BNA, para que se tenham um sistema financeiro dinâmico e com a capacidade de financiar as famílias com o crédito habitacional, pessoal e automóvel, bem como às empresas o crédito da tesouraria e o de pré-investimento, passa pela protecção das transacções dentro do processo económico.
Informou que o conselho de administração do Banco Nacional de Angola está a colocar uma consciência firme sobre a necessidade de prevenir e combate o branqueamento de capitais, com vista a prosperidade do país e das famílias, trabalhando, para o efeito, com disciplina e mostrar aos reguladores internacionais que Angola mantém-se fixa na prevenção e combate de práticas ilícitas.
O governador do BNA explicou que a instituição deliberou, por esta razão, a partilhar de informações sobre a prevenção e combate ao branqueamento de capitais em todas as delegações provinciais, tendo em conta a confiança que se pretende conquistar das relações com os parceiros internacionais, bancos correspondentes e autoridades bancárias internacionais.