Os participantes no VIII conselho consultivo do Ministério das Finanças recomendaram maior vigilância na execução da despesa pública pelo domínio da gestão macroeconómica da actual conjuntura, tendo em conta o momento que o país vive.
De acordo com o documento produzido no encontro que decorreu de 26 a 29 deste mês no Lobito (Benguela), sob lema "Maximizando a Receita e Melhorando a Qualidade da Despesa Pública pelo Desenvolvimento Sustentado", os participantes identificaram como principais desafios para as Finanças Públicas, o reforço das bases fiscais para assegurar a execução da despesa pública.
Foram igualmente identificados o desafio na estabilidade macroeconómica, a flexibilização e a consolidação orçamental e crescimento económico na necessidade do Estado dispor dos recursos adequados para preservar a estabilidade social.
Defenderam a necessidade de se adoptar uma metodologia de planeamento estratégico que respeite o tripé das finanças públicas: receita, despesa e financiamento.
Os presentes ao encontro recomendaram ainda o apoio à classe empresarial, tendo em conta à consideração da dívida de empresas públicas extintas no arrolamento da dívida pública total.
Ao encerrar o acto, o ministro das Finanças, Archer Mangueira, referiu que é necessário colocar em prática o que se aprendeu, tendo realçado que o país espera do contributo individual como servidor público.