Esse crescimento é referente ao período de Dezembro a Janeiro, e já ultrapassaram os 109,3 mil milhões de kwanzas (625 milhões de euros).
Este crescimento, tendo em conta os relatórios mensais do Ministério das Finanças, sobre arrecadação da receita fiscal petrolífera, justifica-se com o aumento da cotação média do barril de crude, que resultou do acordo entre os países produtores para reduzir a produção de petróleo bruto.
Angola exportou em Janeiro mais de 52,250 milhões de barris de crude, a um preço médio superior a 51 dólares, um aumento superior a 3,3 milhões de barris de petróleo, face a Dezembro de 2016, mês em que cada barril foi vendido, em média, a 44,2 dólares.
As vendas de Janeiro traduziram-se num encaixe de 158,9 mil milhões de kwanzas (909 milhões de euros), dos quais 109,3 mil milhões de kwanzas (625 milhões de euros), garantidos pela Sonangol.
Em Dezembro de 2016, as receitas fiscais da petrolífera liderada pela empresária Isabel dos Santos, e em processo de reestruturação, ascenderam a 63.593 milhões de kwanzas (365 milhões de euros), o que se traduz num aumento de 71 por cento, em apenas um mês.
Desta forma, em Janeiro cerca de dois terços das receitas fiscais totais de Angola, com a exportação de petróleo, foram garantidas pela Sonangol. A Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola informou em Dezembro, que o “valor máximo” da produção diária do país para 2017 ficaria estabelecido, a partir de 01 de Janeiro, em 1,673 milhões de barris de petróleo bruto.
A medida, referiu a empresa estatal angolana, resultou do acordo entre membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), de 30 de Novembro de 2016, para “reduzir a produção de petróleo bruto de 33,7 milhões, para 32,5 milhões de barris por dia”, com o intuito de “aumentar o preço do barril de petróleo bruto no mercado internacional”.