A homenagem aconteceu nesta Quinta-feira 30 de Junho, e foi a última Banda homenageada do mês.
Massoxi Kim (voz e dikanza), Miguel Correia (percussão), Chico Madne (teclado), Nino Groba (teclado), Teddy Nsingui (viola solo), Romão Teixeira (bateria), Mias Galheta (baixo), Quintino (guitarra ritmo), Mister Kim (voz e coro), Beth Tavira e Dorgan Nogueira (coros) serão os protagonistas. “Pelenguenha”, “N'gunlungo”, “Ta stalar”, dentre outros temas que fazem parte dos discos “Espontaneidade” de 2000 e “Kufikissa” de 2004 constarão no reportório. A Banda Movimento actuou a 26 de Agosto de 2016 no Festival Zwá - Pura Musica Mangop. Por outro lado, acompanharam as actuações do Tunjila Tua Jokota, Mito Gaspar, Mig, Samangwana, Joy Artur, Santos Júnior e Santocas.
Com um movimento rítmico marcante, esta banda que tem contribuído para preservação e continuidade da música angolana a quem recai a responsabilidade de encerrar os concertos de homenagens dedicados aos conjuntos musicais que a Trienal de Luanda tem vindo a desenvolver, em Junho. Os Jovens do Prenda, Os Kiezos e a Banda Maravilha, exibiram-se nos dias 9, 16 e 23 de Junho, ressaltar que um dos motivos destas homenagens é a persistência desses conjuntos na preservação e divulgação da nossa música. Salienta-se que Banda Movimento foi fundada a 2 de Março de 1999 sob os auspícios do Movimento Espontâneo. Fizeram parte da formação inicial Romão Teixeira (baterista), Quintino (guitarra ritmo), Teddy Nsingui (guitarra solo), Massoxi (percussão), Neto (teclado) e o baixista Domingos Lopes. Justino Fernandes, Fiel Didi e Job Capapinha acreditaram no projecto que em 2002 integra a Rádio Nacional de Angola e nesta fase Chico Madne entra na formação. Depois dos discos “Esponaniedades” e “Kufikissa” a Banda Movimento está em fase de produção da terceira obra, um tributo a Domingos Alexandre Lopes “Canhoto, baixista e um dos membros fundadores da Banda que morreu em Dezembro de 2009.
A III Trienal de Luanda teve início no passado dia 01 de Novembro de 2015 e vai até finais de Agosto do corrente ano, sob o lema “Da utopia à realidade”. Esta iniciativa cultural visa resgatar, preservar e divulgar as obras e os criadores angolanos que trabalham para o desenvolvimento da nossa hegemonia cultural, nas mais variadas disciplinas artísticas. Do tradicional à arte multimídia, a Trienal de Luanda é um exercício que se contrapõe à violência, respeita a diferença, redimensiona e valoriza o outro, enquanto sujeito artístico de acção, tendo como objectivo o resgate, através das Artes Visuais e Cénicas, os orbes da nossa memória colectiva. Nesta vertente, a III Trienal de Luanda já realizou, desde Novembro de 2015 a 25 de Junho de 2017, 2.390 eventos (artes visuais, cénicas, literatura, projecto educação e entrevistas), 2.989 artistas participaram, tendo um total de público de 239.927 pessoas, em 516 dias de actividades.