A possível ausência de observadores eleitorais da união europeia está a suscitar novas reacções no país. O assunto foi um dos destaques desta manhã durante a resenha política da semana da Ecclesia.
Para o analista Reginaldo Silva tudo indica a ausência dos observadores da união europeia.
“ Só não sou mais definitivo por uma questão de cautela poderá haver o envio de uma missão de técnicos da própria comissão europeia e quem se tem destacado nesta posição é a Euro deputada Ana Gomes, que já criticou o governo angolano em entrevistas dadas por achar que tudo isto acabou por resultar da má vontade do governo em ter nestas eleições observação da União Europeia. Também aqui uma nota menos positiva não sabe como estão as outras missões convidadas, delegados ou personalidades, mas a missão da UE, era para mim aquela que teria maior abrangência em termos de observação eleitoral” adiantou Reginaldo Silva.
Angola já fez um pronunciamento sobre o assunto, tendo o ministro das relações exteriores assegurado que as autoridades nacionais vão seguir o modelo da SADC e da União Africana.
O ministro Jorge Chicoti garantiu que Angola não vai assinar o memorando proposto pela união europeia para observação eleitoral.
E ausência da União Europeia como observadores eleitoral não cria nenhum impacto para os observadores angolanos disse o director executivo do observatório Eleitoral Angolano.
Luís Jimbo falava a margem da sessão de apresentação da missão da observação eleitoral nacional, nesta sexta feira em Luanda.
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