Os deputados divergiram quanto à eleição do novo provedor de Justiça. Lucas Ngonda, da FNLA, defende que esta função deve ser ocupada por uma entidade independente. O provedor de Justiça, disse, não deve ter compromissos políticos ou sociais para além do cargo que exerce, e ter suficiente idoneidade para exercer a função.
Justino Pinto de Andrade, da CASA-CE, afirmou que não tem resistência pessoal a qualquer um dos indicados, mas recorreu à lei para afirmar que o provedor de Justiça é uma entidade pública independente que tem por objecto a defesa dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, assegurando, através de meios informais, a justiça e a legalidade da actividade da administração pública.
Em vão será o trabalho desenvolvido pela provedoria, enquanto as instituições de realização da justiça do país, não acatarem as recomendações deste órgão.
A afirmação é do analista ecclésia Josué Chilundulo que pensa que os novos tempos exigem uma provedoria mais actuante na garantia dos direitos dos cidadãos.
Enquanto isso, num universo de 10 pessoas entrevistadas pela ecclesia na manha desta terça-feira, apenas duas mostraram conhecimento sobre a existência e actuação da provedoria de justiça, apelando no entanto mais divulgação do órgão.
Ferreira Pinto toma posse em Janeiro de 2018.
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