O comissário Francisco Massota afirmou em tribunal, que encontrou em folhas de salário da Escola de Polícia de Protecção e Intervenção 3.508 efectivos fantasmas que recebiam ordenados desde 2005.
Disse ter descobridas as falcatruas nas folhas de salário, durante as formaturas com todos os efectivos, incluindo doentes, no sentido de apurar a existência física dos mesmos.
Francisco Massota revelou que as formaturas eram realizadas à sexta-feira, durante três anos seguidos, tendo constatado a presença em parada de menos de 500 efectivos, quando nas folhas de efectividade da escola existiam 3.508.
O analista Ecclesia Albino Pakissi disse ser hora de a procuradoria militar começar a levar as barras do tribunal os responsáveis da polícia nacional envolvidos nas fraudes ocorridas na gestão deste órgão ministerial.
Reportagem de Joana Zunguila
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