O músico angolano Waldemar Bastos morreu esta madrugada em Lisboa, vítima de cancro, aos 66 anos, após um ano em tratamento, disse fonte do gabinete de comunicação do Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente de Angola.
Waldemar dos Santos Alonso de Almeida Bastos, conhecido como Waldemar Bastos, nasceu em M'Banza Kongo, capital da província do Zaire, a 4 de Janeiro de 1954.
Começou por cantar com uma idade muito precoce, utilizando instrumentos do seu pai. Após a independência, em 1975, emigrou para Portugal.
Ao longo dos mais de 40 anos de carreira, foi distinguido com um Diploma de Membro Fundador da União dos Artistas e Compositores (UNAC-SA) e com Prémio Award, em 1999, pela World Music.
O jornal “New York Times” considerou, em 1999, o seu disco “Black Light” uma das melhores obras da época.
Em 2018 foi distinguido, pelo Governo angolano, com o Prémio Nacional de Cultura e Artes, na categoria de Música.
Discografia
1983: Estamos Juntos (EMI Records Ltd)
1989: Angola Minha Namorada (EMI Portugal)
1992: Pitanga Madura (EMI Portugal)
1997: Pretaluz [blacklight] (Luaka Bop)
2004: Renascence (World Connection)
2008: Love Is Blindness (2008)
2012: Classics of my soul (2012)
Update your browser or Flash plugin