O Ministério da Economia e Planeamento pretende privatizar o Aterro Sanitários dos Mulenvos, no município de Viana, através de parcerias publico-privadas e tornar rentável todo lixo produzido em Luanda.
O concurso público foi lançado nesta Segunda-feira, pelo Ministro Sérgio dos Santos, que desafiou os investidores nacionais e estrangeiros a apostarem também no tratamento e reciclagem de resíduos sólidos.
Esta intenção do ministério da Economia e Planeamento é tornada pública numa altura em que a Província de Luanda (GPL) conta, com sete empresas de limpeza e recolha de resíduos sólidos.
Trata-se da Empresa de Limpeza e Saneamento de Luanda (ELISAL-EP), indicada para os municípios de Luanda e Cazenga, ER-Sol ( Icolo e Bengo), Sambiente (Quiçama e Viana), Multilimpeza (Cacuaco), Jump Business (Belas), Chay Chay ( Kilamba Kiaxi) e o Consórcio Dassala/Envirobac (Talatona).
Em uma nota de imprensa o GPL diz que a efectiva adjudicação dos serviços com a assinatura dos contratos aconteceu esta terça-feira, 30.
A província de Luanda produz, diariamente, pelo menos seis mil 800 toneladas de resíduos sólidos, que eram recolhidos, até 2020, por seis operadoras de limpeza.
A seis empresas, que tinham capacidade de recolha de apenas 60 por cento do lixo produzido na capital, perderam as suas licenças em decorrência da suspensão dos contratos públicos, pelo Governo Provincial de Luanda.
Reportagem de Wilson Capemba
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