O Papa vai receber esta Sexta-feira um grupo de cerca de 200 artistas contemporâneos.
O angolano Paulo Flores faz parte dos nomes presentes ao encontro que assinala o 50º aniversário da inauguração da colecção de arte moderna e contemporânea dos Museus do Vaticano.
“A audiência, que acontecerá na Capela Sistina, faz parte de uma série de encontros papais dedicados aos artistas, cujo primeiro ato data de 1964, quando Paulo VI pediu para renovar a amizade entre a Igreja e os próprios artistas”, indica uma nota enviada à Agência ECCLESIA pelo Dicastério para a Cultura e a Educação (Santa Sé), dirigido pelo cardeal português D. José Tolentino Mendonça.
“A vontade do Santo Padre é celebrar a obra e a vida dos artistas, destacando a sua contribuição para a construção de um senso de humanidade compartilhada e promoção de valores comuns”, explica a nota do Dicastério para a Cultura e a Educação.
O organismo da Santa Sé refere que esta iniciativa reforça a sua intenção de se assumir como “promotor das relações entre a Santa Sé e o mundo da Cultura, favorecendo o diálogo como ferramenta indispensável para um verdadeiro encontro, interacção recíproca e enriquecimento”.
O Vaticano espera que as artes, a literatura e a cultura, em todas as suas formas, se “sintam reconhecidos pela Igreja como pessoas ao serviço de uma busca sincera do verdadeiro, do bom e do belo”.
Além de Paulo Flores, estarão pela lusofonia o brasileiro Caetano Veloso, os artistas portugueses Pedro Abrunhosa, a arquitecta Marta Braga Rodrigues, os artistas plásticos Joana Vasconcelos e Vhils, o escultor Rui Chafes e os escritores José Luís Peixoto e Gonçalo M. Tavares.
Em entrevista à RFI, o cantor angolano revelou que é uma honra fazer parte do encontro em que estarão artistas de todo mundo, e que vai pedir ao pontífice que reze pelos angolanos.
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