A proposta do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2024, que começou a ser discutida hoje, no Parlamento, prevê um crescimento de 2,8 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em termos reais, contra os 0,4 por cento de 2023.
No documento, que esta a ser apreciado pelos deputados da 5ª Comissão de Economia e Finanças da Assembleia Nacional, o Executivo projecta que a economia angolana recupere o seu crescimento em 2024, apesar do contexto internacional ainda difícil, caracterizado pela prevalência de incertezas geopolíticas e geoeconómicas, bem como por uma política monetária ainda restritiva dos principais bancos centrais.
As projecções económicas para o próximo ano foram preparadas na base de um preço médio do barril do petróleo de 65 dólares e uma produção petrolífera média diária de 1 milhão e 600 mil barris de petróleo.
O Executivo prevê que o crescimento do PIB assente "única e exclusivamente no sector não petrolífero”, com uma evolução de 4,6 por cento, enquanto a produção petrolífera deve registar uma queda de 2,6 por cento.
E essa questão do Orçamento Geral do Estado foi debatida numa conferência realizada esta Quarta-feira pelo governo sombra da UNITA.
O economista Fernando Heitor, na sua apresentação disse que muitas das despesas que constam do OGE não têm qualidade e que o país tem se endividado de forma irracional.
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