O músico Rei da Costa, co-fundador do agrupamento musical Sassa Tchokwe Internacional, faleceu na madrugada deste domingo, em Saurimo (Lunda Sul), vítima de doença.
Segundo fonte familiar, o artista, que padecia de diabetes desde 1992, morreu numa unidade hospitalar.
Com o agrupamento Sassa Tchokwe, o músico produziu as obras “Lunda A Sokoloke”, “Garimpeiro”, “Soni Mandvunbu”, “Txisela”, “Sinergia”, “Muno Ukalu Kuyuka”, “Celestino Kahona”, “David Txifumani”, “Kufua Txa Muat Yav” e “Palancas Negras”, esta última dedicada à selecção nacional de futebol sénior masculino.
Após separar-se do grupo, em 1999, gravou uma dezena de álbuns, entre os quais “Chance Jami”, em 2020 e “Khosso Lia Buaza”, em 2021.
De nome próprio Ilunga Mabanza da Costa, nasceu no município do Cuilo (Lunda Norte) a 02 de Dezembro de 1956. Começou a dar os passos na música com nove anos de idade, num grupo coral da igreja protestante.
Aprendeu o canto e a tocar instrumentos na RDC, país onde se tinha refugiado com a família
Integrantes do grupo Sassa Tchokwe e outro músicos das Lundas falam da figura do rei da Costa.
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