Dar ao pacato cidadão o direito de uma habitação adequada, tornar independentes os juízes e advogados, permitir a liberdade de expressão e parar com as detenções arbitrárias, são algumas recomendações que constam do relatório da delegação da sociedade civil angolana apresentado na sétima sessão da revisão periódica universal no conselho de direitos humanos que aconteceu em Genebra.
A delegação da sociedade civil recomendou ainda num relatório preliminar que o estado Angolano convide os relatores especiais das nações unidas durante o período de implementação destas recomendações.
Segundo José Patrocínio, o estado angolano no acto da sua candidatura como membro dos concelhos dos direitos humanos das nações unidas assumiu alguns compromissos que ate ao momento não foram cumpridos.
A sociedade civil espera que desta vez o estado angolano possa ter vontade política de implementar as recomendações elaboradas na conferência.
Por outro lado, José Patrocínio disse ainda que é necessário que o estado angolano observe a sociedade civil como seu parceiro no sentido de ajudar o governo a respeitar os direitos humanos no país e não como opositores políticos.