O músico e compositor Dodó Miranda anunciou hoje, sexta-feira, em Caxito, província do Bengo, o lançamento da sua mais recente obra discográfica intitulada "Já é Hora", em Dezembro próximo, em Luanda.
Dodó disse que a obra vai comportar 16 temas, encontrando-se neste momento na sua fase derradeira, consubstanciada na captação de vozes e som, mistura musical e arranjos, para de seguida ser editada. O músico revelou ainda que neste CD vai interpretar canções em kimbundo, português, em géneros como o jazz, gospel e social. "É bom também variar para que os jovens amantes da boa música possam desfrutar desta diversidade, o que permitirá que a obra tenha maior aceitação no seio dos apreciadores de música nacional", frisou. Dodó Miranda disse que o disco versa assuntos relacionados com o resgate dos valores cívicos e morais, vivências do passado, emancipação da mulher e igualdade de oportunidades.
A concórdia, o amor ao próximo, o incentivo para que as pessoas se possam aplicar com afinco nas tarefas de reconstrução e desenvolvimento do país, respeito pela vida, pela dignidade humana, unidade e trabalho fazem também parte dos temas musicais.
O disco conta com as participações especiais de alguns músicos como Phather Mack, Sara e outras surpresas que preferiu não divulgar oficialmente. Relativamente ao Variante 2011, o artista considerou competitivo, porque os novos valores estão a trabalhar arduamente para arrebatarem o título. Sublinhou que a expressão artística e movimentos em palco são os aspectos que os concorrentes apostaram mais e que a maior parte deles interpretará canções nas línguas maternas, o que vem enriquecer a gala.
Segundo Angop o autor, cuja carreira dura há 29 anos, nasceu a 12 de Dezembro de 1973 na República do Congo (ex-Zaire), onde seus pais encontraram refúgio durante mais de três décadas. Foi admitido no Grupo Coral dos Embaixadores de Cristo da Igreja da Comunidade Menonita com apenas cinco anos de idade, tendo ingressado, aos oito anos, no leque de compassistas da colectividade cristã. Mais tarde tornou-se arranjista e director técnico. Em 1993 integrou os Bumba Brothers, grupo cujo nome mudou em 1997 para M.B Genius, com o qual gravou o disco "M.B Genius", pela editora portuguesa Valentim de Carvalho. Tem ainda publicados os discos a solo "Venha Jesus" (1997) e "Maranata - Vinda de Jesus" (2001), além de "Canções de Natal" (2006).
Em 1995 ingressou na Academia de Música de Luanda, depois de ter frequentado vários seminários ministrados pela Igreja Menonita e por missionários americanos. O gosto pela música sacra é fruto da influência sofrida por artistas de renome mundial, ainda na década de 80, entre os quais Marvin Gay, Areta Franklin, Maralya Jackson, Golden Gate Quartet, Les Perula, Luís Amstrong e Ray Charles. Em 2006 venceu o festival da canção organizado pela LAC, interpretando o tema "Vento", de Jomo Fortunato. Tem participado em vários concursos internacionais.
Dodó disse que a obra vai comportar 16 temas, encontrando-se neste momento na sua fase derradeira, consubstanciada na captação de vozes e som, mistura musical e arranjos, para de seguida ser editada. O músico revelou ainda que neste CD vai interpretar canções em kimbundo, português, em géneros como o jazz, gospel e social. "É bom também variar para que os jovens amantes da boa música possam desfrutar desta diversidade, o que permitirá que a obra tenha maior aceitação no seio dos apreciadores de música nacional", frisou. Dodó Miranda disse que o disco versa assuntos relacionados com o resgate dos valores cívicos e morais, vivências do passado, emancipação da mulher e igualdade de oportunidades.
A concórdia, o amor ao próximo, o incentivo para que as pessoas se possam aplicar com afinco nas tarefas de reconstrução e desenvolvimento do país, respeito pela vida, pela dignidade humana, unidade e trabalho fazem também parte dos temas musicais.
O disco conta com as participações especiais de alguns músicos como Phather Mack, Sara e outras surpresas que preferiu não divulgar oficialmente. Relativamente ao Variante 2011, o artista considerou competitivo, porque os novos valores estão a trabalhar arduamente para arrebatarem o título. Sublinhou que a expressão artística e movimentos em palco são os aspectos que os concorrentes apostaram mais e que a maior parte deles interpretará canções nas línguas maternas, o que vem enriquecer a gala.
Segundo Angop o autor, cuja carreira dura há 29 anos, nasceu a 12 de Dezembro de 1973 na República do Congo (ex-Zaire), onde seus pais encontraram refúgio durante mais de três décadas. Foi admitido no Grupo Coral dos Embaixadores de Cristo da Igreja da Comunidade Menonita com apenas cinco anos de idade, tendo ingressado, aos oito anos, no leque de compassistas da colectividade cristã. Mais tarde tornou-se arranjista e director técnico. Em 1993 integrou os Bumba Brothers, grupo cujo nome mudou em 1997 para M.B Genius, com o qual gravou o disco "M.B Genius", pela editora portuguesa Valentim de Carvalho. Tem ainda publicados os discos a solo "Venha Jesus" (1997) e "Maranata - Vinda de Jesus" (2001), além de "Canções de Natal" (2006).
Em 1995 ingressou na Academia de Música de Luanda, depois de ter frequentado vários seminários ministrados pela Igreja Menonita e por missionários americanos. O gosto pela música sacra é fruto da influência sofrida por artistas de renome mundial, ainda na década de 80, entre os quais Marvin Gay, Areta Franklin, Maralya Jackson, Golden Gate Quartet, Les Perula, Luís Amstrong e Ray Charles. Em 2006 venceu o festival da canção organizado pela LAC, interpretando o tema "Vento", de Jomo Fortunato. Tem participado em vários concursos internacionais.