Domingas Econgo de Almeida, responsável pela selecção dos textos da antologia, nasceu em Luanda a 26 de Abril de 1984. É finalista do curso de Língua e Literatura Portuguesa, pela Faculdade de Letras da Universidade Agostinho Neto, e coordena o concurso "Quem me dera ser onda", promovido pela União dos Escritores Angolanos. Está a organizar a sua segunda antologia, desta vez uma colecção de textos poéticos de poetas angolanos, que vai ser publicada com a chancela da UEA, inserida na colecção, "Guaches da vida".
De acordo com J.A. Fazem parte da "Antologia de contos angolanos: como se viver fosse assim", um conjunto de 40 textos de 17 escritores angolanos: Arnaldo Santos, Carmo Neto, Dario de Melo, Fragata de Morais, Henrique Abranches, João Melo, José Eduardo Agualusa, José Samwila Kakweji, Manuel Rui, Marta Santos, Joana Maluca, Ondjaki, Pepetela, João Tala, Roderick Nehone, Henrique Guerra e Sónia Gomes.
Sobre os critérios de selecção dos textos, respigamos um excerto do prefácio da antologia, com o título "Nuances discursivas", assinado pela autora: "A literatura africana contemporânea pertence a uma rede de cumplicidades, cuja matriz primeira é a tradição, fonte milenar que alimenta as narrativas africanas. Neste sentindo, os escritores estabelecem um pacto com as suas origens e, convocando outras memórias, seguem os percursos dos contadores ancestrais.
O espaço matricial é recuperado em vários níveis, o destaque, no entanto, é a para a discursividade oralizada e a materialização de tal discurso, quando o autor modifica, altera a língua portuguesa ao introduzir termos e estruturas frásicas, oriundas do kimbundu, kikongo, umbundu e de outras línguas que representam o lugar da angolanidade. Logo, o conto angolano tem uma tradição oral, constituindo-se numa herança ancestral, baseada em lendas, mitos, fábulas e provérbios. Para esta antologia demos prioridade aos contos de autor que valorizam a cultura tradicional e de temáticas mais contemporâneas.
São títulos fora do 'grito' anticolonial, base de muita produção suficientemente divulgada nos períodos pós-independência.
Sendo assim, textos como 'Sassa -Lukaiu' e 'Os dois filhos de Dom Petelo', in 'Três histórias populares' e 'porque comi o meu mestre', in 'O último feiticeiro', corroboram esta temática".
De acordo com J.A. Fazem parte da "Antologia de contos angolanos: como se viver fosse assim", um conjunto de 40 textos de 17 escritores angolanos: Arnaldo Santos, Carmo Neto, Dario de Melo, Fragata de Morais, Henrique Abranches, João Melo, José Eduardo Agualusa, José Samwila Kakweji, Manuel Rui, Marta Santos, Joana Maluca, Ondjaki, Pepetela, João Tala, Roderick Nehone, Henrique Guerra e Sónia Gomes.
Sobre os critérios de selecção dos textos, respigamos um excerto do prefácio da antologia, com o título "Nuances discursivas", assinado pela autora: "A literatura africana contemporânea pertence a uma rede de cumplicidades, cuja matriz primeira é a tradição, fonte milenar que alimenta as narrativas africanas. Neste sentindo, os escritores estabelecem um pacto com as suas origens e, convocando outras memórias, seguem os percursos dos contadores ancestrais.
O espaço matricial é recuperado em vários níveis, o destaque, no entanto, é a para a discursividade oralizada e a materialização de tal discurso, quando o autor modifica, altera a língua portuguesa ao introduzir termos e estruturas frásicas, oriundas do kimbundu, kikongo, umbundu e de outras línguas que representam o lugar da angolanidade. Logo, o conto angolano tem uma tradição oral, constituindo-se numa herança ancestral, baseada em lendas, mitos, fábulas e provérbios. Para esta antologia demos prioridade aos contos de autor que valorizam a cultura tradicional e de temáticas mais contemporâneas.
São títulos fora do 'grito' anticolonial, base de muita produção suficientemente divulgada nos períodos pós-independência.
Sendo assim, textos como 'Sassa -Lukaiu' e 'Os dois filhos de Dom Petelo', in 'Três histórias populares' e 'porque comi o meu mestre', in 'O último feiticeiro', corroboram esta temática".