O sector da Educação em Angola é um dos que tem testemunhado os avanços da paz e democracia, tendo em conta o aumento de instituições de ensino, bem como de quadros formados, afirmou em Luanda, o vice-ministro da Administração do Território, Adão de Almeida. Em declarações à imprensa, na abertura do acto de reconfirmação do registo eleitoral efectuado pelos responsáveis das escolas do ensino público e privado a nível da província de Luanda na brigada instalada na Cidadela Desportiva, Adão de Almeida frisou que o referido sector tem dado passos significativos, rumo ao progresso do país.
Segundo disse, o sector da Educação está hoje a dar mostras que quer manter acesa os ganhos da paz, tendo em conta que o mesmo não desempenha a missão de ensinar e cultivar o civismo, mas como um sector por excelência do exercício da democracia.
"Podemos verificar quantas escolas tínhamos e quantos alunos estavam matriculados no sistema de ensino até o ano 2002, e quantos temos actualmente a nível nacional", sublinhou.
Neste contexto, pediu aos responsáveis das instituições escolares a serem agentes mobilizadores, para que todos os professores ao nível das escolas, bem como estudantes de idade eleitoral, possam reconfirmar o seu registo e prepararem-se para as próximas eleições.
"A paz e a democracia trouxeram benefícios inegáveis para o povo angolano, principalmente no sector da educação e, se nós continuarmos a preservar estes ganhos, mais benefícios continuaremos a ter", disse.
Estiveram presentes no acto, a vice-governadora de Luanda para a área política e social, Jovelina Imperial, os directores provinciais da
Educação de Luanda, André Soma, de eleições, Agostinho Miguel Lima, do registo eleitoral de Luanda, Maria do Céu, bem como responsáveis de instituições escolares públicas e privadas.
No quadro da intensificação da campanha de actualização e confirmação do registo eleitoral, o Ministério da Administração do Território (MAT) está a sensibilizar a sociedade para aderir ao processo de reconfirmação geral do registo eleitoral.
O processo prevê, para além do recenseamento dos cidadãos que completam 18 anos até Dezembro deste ano, a reconfirmação dos dados dos eleitores cadastrados em fases anteriores.
Durante a fase de certificação dos dados, os eleitores estão a indicar, também, os locais onde pretendem votar, para facilitar a elaboração dos mapas das assembleias e mesas de voto e os cadernos eleitorais.
