O ministro dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, Kundi Paihama, assegurou ontem o apoio do Chefe do Executivo aos programas de reintegração social de todos os antigos combatentes e veteranos da Pátria "sem exclusões".Kundi Paihama, que falava durante o primeiro ano de celebração do Dia dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, agradeceu a disponibilidade e a bravura que muitos combatentes tiveram na luta de libertação nacional.
"Queremos felicitar todos os antigos combatentes, de Cabinda ao Cunene e do Lobito ao Luau", disse Kundi Paihama.
O ministro dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria pediu o empenho da sociedade no apoio a todos que tiveram uma participação na luta contra o colonialismo português e apelou aos próprios antigos combatentes para não se demitirem do seu legado histórico. "Esperamos que vocês, a geração de ouro, ajudem a juventude a compreender o verdadeiro patriotismo em defesa dos interesses da nação", frisou o ministro.
O representante do MPLA, Alfredo Júnior, disse que a data tem um grande significado para o povo angolano porque representa o heroísmo e a coragem que muitos tiveram para defender os interesses do povo. O deputado sublinhou que o Executivo tem mostrado uma grande preocupação em resolver os problemas do emprego, ensino e segurança social dos antigos combatentes e veteranos da pátria.
"Queremos, desta forma, dar mais dignidade àqueles que um dia perderam a sua juventude a favor da Pátria angolana para o reforço e desenvolvimento social do nosso país", disse.
Para Adalberto da Costa Júnior, da UNITA, a data serve para uma séria reflexão e reconhecer o esforço de todos os que perderam a vida durante a libertação de Angola e também ajudar muitos antigos combatentes que precisam do apoio do Executivo.
"Que todos nós possamos viver esta data na responsabilidade de promover a unidade e a reconciliação nacional, para o bem da nação angolana, que já sofreu bastante", frisou Adalberto da Costa Júnior.
De acordo com J.A. O representante da UNITA pediu que o Executivo faça mais esforços para resolver os problemas que ainda afligem os antigos combatentes e veteranos da pátria "sem discriminação".
Adalberto da Costa Júnior propôs a criação de um monumento histórico em memória dos três líderes políticos (Neto, Holden, Savimbi) que lutaram para a libertação de Angola.
