Angola apresenta na segunda-feira, em Nova Iorque, na 56ª sessão da ONU sobre o Estatuto da Mulher, que termina no dia 9 de Março, as acções do Executivo para erradicar a fome e combater a pobreza.A posição de Angola é apresentada por duas delegações, uma do Executivo, chefiada pela ministra da Família e Promoção da Mulher, Genoveva Lino, e outra da Assembleia Nacional, liderada Ana Maria de Oliveira.
A intervenção da ministra centra-se nos programas municipais integrados em curso no país, com acções nas áreas da saúde, educação, recuperação de infra-estruturas básicas, comércio rural, água e energia.
As questões de emprego, segurança, justiça, saúde, educação, protecção social e de combate à corrupção também consta da agenda política do Executivo para o combate à pobreza.
Numa avaliação feita recentemente em Luanda, a coordenadora do Programa de Combate à Pobreza, Rosa Pacavira, garantiu que as acções alcançaram uma materialização financeira de 85 por cento e em termos de execução cerca de 70 por cento.
A execução corresponde à reabilitação e construção de escolas, postos de saúde, jangos, chafarizes e infra-estruturas de fornecimento de energia nas comunidades, além da concessão de outros bens e serviços básicos fundamentais para a melhoria da qualidade de vida da população.
As acções traduzem parte do apoio que as autoridades administrativas concedem às comunidades para serem ultrapassadas as dificuldades alimentares e sociais básicas.
Numa altura em que a deputada Ana Maria de Oliveira disse, ao Jornal de Angola, que o encontro vai permitir a troca de experiências sobre questões ligadas ao desenvolvimento, combate à pobreza e aos desafios actuais.
A sessão deste ano das Nações Unidas tem como tema central "a superação das mulheres rurais e o seu papel na erradicação da pobreza e desenvolvimento e desafios actuais".
