A equipa do FMI, chefiada por Lamin Leigh, que já esteve à frente das negociações que ocorreram antes da assinatura definitiva do acordo de empréstimo "stand by" em Washington, vai rever, segundo fonte do Banco Nacional de Angola (BNA), a forma como o acordo está a ser executado perante os objectivos traçados.
Este acordo, que foi anunciado pelo governo de Luanda como o mais avultado concedido pelo FMI a um país africano, tem por objectivo ajudar Angola a ultrapassar as dificuldades causadas pela quebra das receitas em resultado da redução dos preços do petróleo e dos diamantes na sequência da crise financeira internacional.
O montante do empréstimo foi colocado à disposição de Angola de uma forma faseada e por um período de 27 meses a partir do momento da sua assinatura.
Em Dezembro, o director-geral adjunto do FMI, Takatoshi Kato, elogiou em Luanda o esforço do governo angolano para melhorar a transparência fiscal, "especialmente no sector dos petróleos".