FMI diz que 32 mil milhões não desaparecem dos cofres do estado

 

fA missão de monitoria do FMI concluiu esta Quinta-feira que os 32 mil milhões não estão desaparecidos dos cofres do estado angolano. A informação foi avançada em conferência de imprensa que visou balançar a actividade da equipa de especialistas ligados as finanças no âmbito do projecto STAND BYE.

 

Numa altura em que, O chefe da missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Angola, Mauro Megagni, afirmou esta quinta-feira, em Luanda, que a transparência na gestão dos fundos públicos dos governos é um dos objectivos do seu organismo, através do "Stand By Agreement (acordo de crédito contigente).

 

 

 

 

Por isso, apela aos Governos, em particular ao de Angola, a serem transparentes na gestão do dinheiro do erário público, porque esse comportamento favorece a responsabilidade fiscal, sobretudo num país que aspira participar, como um mercado emergente, da economia Mundial.

 

 

 

 

"Porque é importante a transparência? Primeiro pelo direito a informação; em segundo porque favorece a responsabilidade fiscal, e isso tudo num país que aspira em participar, como um mercado emergente, da economia Mundial" - disse o responsável em conferência de imprensa conjunta com o ministro das Finanças, Carlos Lopes.

 

 

 

 

É preciso garantir aos mercados, prosseguiu, "que o orçamento é utilizado para melhorar os países e que afinal as contas do Governo são colocadas na Internet, tal como o balancete do banco central (refere-se ao BNA), as medidas legislativas e as contas da petrolífera nacional - a Sonangol".

 

 

 

 

De acordo com Angop. Mauro Megagni informou existirem relatórios de produção e exportação de petróleo, que estão em conformidade com os mais altos padrões internacionais publicados na Internet, à semelhança do relatório trimestral sobre o orçamento de Angola. Em resumo, disse, são esse os objectivos do Stand By Agreement e que já se vê melhorias claras.

 

 

 

 

Direccionando-se particularmente ao país, sublinhou que Angola, quanto a transparência, não está a receber o crédito que merece pelo esforço que tem feito.

 

 

 

O FMI é uma organização internacional que pretende assegurar o bom funcionamento do sistema financeiro mundial pelo monitoramento das taxas de câmbio e da balança de pagamentos, através de assistência técnica e financeira. A sua missão no país termina hoje sexta-feira, depois de nove dias de trabalho.