Calado Show disse ontem, em Luanda, que os espectáculos de humor devem ter, além das tradicionais piadas, uma vertente educativa para instruir o público e passar aos jovens a mensagem "de um país em reconstrução".
O artista, que retomou o projecto "Quartas Quentes", agora realizado às quartas-feiras no Centro Recreativo e Cultural Kilamba, considerou "benéfico o crescimento do mercado humorístico nacional".
"Apesar de ainda não haver uma grande aposta da classe empresarial, é louvável o esforço dos artistas que têm feito do teatro uma arte regular. Agora é preciso é ter mais cuidado com o que se transmite ao público", disse.
De acordo com J.A. O humorista revelou que procura nas actuações criar maior interacção com os espectadores para tentar saber o que pensam sobre determinadas anedotas.
"O projecto Quartas Quentes é para mim também uma oficina, onde posso aprimorar 'as minhas ferramentas' de trabalho e criar novas piadas ou adaptar as conhecidas a outras, de maneira a ter uma recepção positiva do público", referiu.
O crescimento de audiências, alertou, não significa o aumento de criadores de humor porque há uma linha muito grande a separar um comediante de um humorista. "O mercado está também a ser 'inundado' pelos comediantes, mas como a qualidade, tem sido a principal referência do público apreciador de humor, acredito que esta linha fica bem assente quando muitos deles não conseguem manter os projectos", frisou. Calado Show disse que um humorista é também um artista, pois consegue, sem ter algo ensaiado ou um guião, fazer humor. "Ele é espontâneo, a sua criatividade define o que é, enquanto o comediante se limita a seguir uma determinada linha".
"O humor é hoje uma referência do público angolano. Os Tunezas, por exemplo, fazem um espectáculo no Belas, que regista sempre casa cheia, de 15 em 15 dias", disse.
O artista, que retomou o projecto "Quartas Quentes", agora realizado às quartas-feiras no Centro Recreativo e Cultural Kilamba, considerou "benéfico o crescimento do mercado humorístico nacional".
"Apesar de ainda não haver uma grande aposta da classe empresarial, é louvável o esforço dos artistas que têm feito do teatro uma arte regular. Agora é preciso é ter mais cuidado com o que se transmite ao público", disse.
De acordo com J.A. O humorista revelou que procura nas actuações criar maior interacção com os espectadores para tentar saber o que pensam sobre determinadas anedotas.
"O projecto Quartas Quentes é para mim também uma oficina, onde posso aprimorar 'as minhas ferramentas' de trabalho e criar novas piadas ou adaptar as conhecidas a outras, de maneira a ter uma recepção positiva do público", referiu.
O crescimento de audiências, alertou, não significa o aumento de criadores de humor porque há uma linha muito grande a separar um comediante de um humorista. "O mercado está também a ser 'inundado' pelos comediantes, mas como a qualidade, tem sido a principal referência do público apreciador de humor, acredito que esta linha fica bem assente quando muitos deles não conseguem manter os projectos", frisou. Calado Show disse que um humorista é também um artista, pois consegue, sem ter algo ensaiado ou um guião, fazer humor. "Ele é espontâneo, a sua criatividade define o que é, enquanto o comediante se limita a seguir uma determinada linha".
"O humor é hoje uma referência do público angolano. Os Tunezas, por exemplo, fazem um espectáculo no Belas, que regista sempre casa cheia, de 15 em 15 dias", disse.