UNESCO quer mais apoios de doadores internacionais

UNESCO quer mais apoios de doadores internacionais

O historiador Simão Souindoula participa amanhã, em Paris, numa reunião internacional sobre as modalidades para organizar em Luanda, em Marco de 2013, uma mesa redonda de mobilização de doadores privados a favor do projecto internacional “A Rota do Escravo”, da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

Simão Souindoula está desde hoje na capital francesa, onde participa na 190ª Sessão do Conselho Executivo da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), tendo feito um balanço de “A Rota do Escravo” e apresentou uma comunicação sobre o desenvolvimento do projecto Triângulo Turístico e Histórico-Cultural Kanawa.

Antes da sua deslocação a Paris, disse ao Jornal de Angola que a reunião também pretende mobilizar mais doadores internacionais para a consolidação de projectos em curso e de outros que podem surgir no próximo biénio.

Membro do Comité Científico da UNESCO, Simão Souindoula fez ainda um resumo das actividades realizadas em Angola, em prol do projecto “A Rota do Escravo”, de que é vice-presidente.

Além da contribuição do investigador angolano, foram apreciadas as comunicações do director-Geral Adjunto da UNESCO, Francesco Bandarin e da Presidente do Comité Científico, Maria Elisa Velazquez, que falou sobre os desafios que países da América Latina vão enfrentar durante a década 2012-2022, designada por Decénio Mundial das Populações de Descendência Africana. A escritora francesa Nelly Schmidt fez uma explanação sobre a sua mais recente obra, “L’abolition de l’esclavage”, livro que teve o contributo dos membros do Conselho Executivo, tido como referência sobre o tráfico negreiro assim como a escravatura, a sua abolição e as diversas consequências humanas.

Fonte:J.A