O colectivo de artes Oásis, da Força Aérea Nacional (FAN) estreia no mês de Janeiro, no âmbito do Dia da Cultura Nacional - 8 de Janeiro - em Benguela, o espectáculo "A vida na Tropa", e em Março, na cidade de Luanda, a peça "Mulheres Clandestinas", em homenagem ao Dia da Mulher Africana, 31 de Março.
Zulmira Brito, directora do colectivo, informou que a primeira peça é exibida no dia 21 de Janeiro, numa das salas do município da Catumbela, e é uma criação colectiva onde oito personagens envolvidas na história, abordam a prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), imprudência no trânsito, alcoolismo, civismo de um militar no exército e perante o público. A peça tem a duração de 35 minutos.
“O militar é a segurança da população, daí mais um momento para reflectir em torno da sua firme actuação na promoção do civismo”, disse Zulmira Brito. “Mulheres Clandestinas” estreia em Março de 2013, numa das salas de espectáculos de Luanda. Escrita e encenada por Helbert de Lima, coadjuvado por António Flor, a peça faz uma abordagem sobre Deolinda Rodrigues, Engrácia Santos, Teresa Afonso, Irene Cohen e Lucrécia Paim, as cinco primeiras mulheres mobilizadas, treinadas e integradas nos esquadrões “Kamy” e “Ferraz Bomboco”, heroínas nacionais que participaram na luta de libertação.
Segundo J.A. O grupo tem agendado para o dia 15 de Dezembro, às 10h00, no Centro Raúl David, no Bairro Benfica, a apresentação da obra teatral “O batuque”, um drama da autoria do escritor Xicacapa Palundo, que aborda a vida de um jovem que é declarado louco pela população de uma região, por este ter oferecido um mítico batuque ao filho de um turista. Retrata o resgate dos valores culturais, morais e cívicos. Fundado a 13 de Março de 1988, o colectivo de artes Oásis tem realizado, periodicamente, digressões no território nacional e alguns países africanos e europeus. Tem participações no Festival de Artes e Culturas, na África do Sul, Festival de Teatro da SADC, em Maputo, Escola de Verão de Artes da Fé Bahai, em Harare, na Bienal dos Jovens Criadores da CPLP, em Portugal. No seu repertório tem mais de 20 peças, com destaque para “O desafio no Cafezal”, “Galinha-do-mato” e “Nzinga Mbande”. Recebeu um prémio de Melhor Grupo de Teatro no Festival Nacional de Cultura, em 1989.