A ministra fez esse anúncio durante uma dissertação sobre “Njinga Mbande e Aimé Cesaire independência e universalidade”, enquadrada no âmbito do projecto de valorização e divulgação das figuras históricas, tendo precisado que a maquete já está pronta, aguardando-se apenas o processo de bronzeamento para posterior transladação para Malanje.
A dirigente destacou a figura da rainha na luta contra o colonialismo português em torno da soberania de Angola.
Por esse facto, segundo a ministra, se torna necessário recuperar as figuras históricas do país, porque no desenvolvimento da história divulgada, sobretudo no período colonial.
“A figura de Njinga Mbande destaca-se no papel de embaixadora, que havia sido chamada a desempenhar junto das autoridades portugueses sediadas em Luanda”, realçou.
Rosa Cruz e Silva disse que o ministério está a trabalhar no sentido de construir nos próximos tempos um museu de história, referindo que inicialmente será criada uma equipa técnica encarregue no levantamento e estudos de elaboração das matérias a serem inseridas no referido acervo, sobre os soberanos do Ndongo.
A palestra foi dirigida a membros do governo da província, sociedade civil.
De acordo com fontes orais e escritas, Njinga Mbande é filha de Ngola Quiluange e de Denguela Kaconde, nascida em 1582.