Rosa cruz e Silva, radiografou a cidade de Mbanza Congo e constatou “in loco” o trabalho dos especialistas do projecto "Mbanza Congo: Cidade a desenterrar para preservar", explicou que a escola de arqueologia vai formar técnicos para esta área do saber que vão reforçar os quadros dos museus de Arqueologia de Benguela e do Zaire.
A construção da instituição, avançou ainda, surge na sequência dos resultados alcançados com a acção dos especialistas angolanos e estrangeiros que trabalham para a inscrição da cidade de Mbanza Congo como Património Mundial da Humanidade da Unesco.
"Vamos, em colaboração com o Governo do Zaire, elaborar um plano para que no âmbito do programa do Executivo, para o ano 2015, possa ser incluída verba para a edificação da escola e do museu, como forma de garantimos a formação de mais especialistas, bem como para acolher as peças recolhidas no processo de escavação arqueológica do dossier Mbanza Congo", disse a ministra.
Relativamente ao trabalho desenvolvimento pelos especialistas, angolanos e estrangeiros, destinados a concluir o processo a ser entregue em Janeiro de 2015 à Unesco para a inscrição de Mbanza Congo na lista de Património Mundial da Humanidade, Rosa Cruz e Silva manifestou a sua satisfação pelos dados obtidos até ao momento.
"É um trabalho que começou em 2011 e até ao momento é bastante satisfatório, pois permitiu a recolha e descoberta de vários artefactos e locais de interesse histórico-cultural, que reforçam a nossa convicção de que estamos no bom caminho", apontou a governante.
Nas escavações estão envolvidos especialistas do Museu de Arqueologia, da Comissão Científica do Ministério da Cultura e das Universidades de Coimbra (Portugal) e Yaoundé, Camarões.
O projecto de inscrição da cidade de Mbanza Congo na lista do Património Mundial da Humanidade da UNESCO foi lançado em 2006, com a realização de uma Mesa Redonda Internacional, denominada “Mbanza Congo, cidade a desenterrar para preservar”.