O músico do Congo Papa Wemba morreu no domingo, na Costa do Marfim, depois perder os sentidos num concerto no sábado. O músico tinha 66 anos e era um dos mais populares artistas africanos.
Várias são as reações em relação a morte do musico Congolês, entre elas da Ministra Carolina Cerqueira, que na nota chegada a nossa redação mostrou-se consternada com a notícia.
Carolina Cerqueira avança que Papa Wemba deixa uma marca indelével na herança musical da África Central, através de um estilo incomparável que seria internacionalmente conhecido como rumba africano, e como rei do rumba congolês, Papa Wemba influenciou várias gerações de artistas do Continente e do Mundo, pelo seu estilo original e sofisticado, tendo firmado uma trajectória artística ímpar marcada pela criação e expansão do estilo zaiko langa langa, uma fusão da dança latina e africana, que inspirou muitos jovens músicos congoleses e conquistou audiência em todo mundo.
A morte do músico congolês Papa Wemba foi confirmada este domingo, depois ter perdido os sentidos em pleno palco, num concerto no sábado à noite em Abidjan, Costa do Marfim. Papa Wemba tinha 66 anos e era conhecido como “o rei da rumba congolesa”.
Um vídeo do concerto mostra como o músico caiu durante o concerto, enquanto os bailarinos no palco continuaram a dançar, sem se aperceberam do sucedido.
Papa Wemba, cujo nome verdadeiro era Jules Shungu Webadio, era uma figura incontornável do género musical soukous, também conhecido como rumba rock. Começou a sua carreira em 1969. Em 2004, foi condenado a três meses de prisão em França por ter participado num esquema de imigração ilegal, onde migrantes entravam no país fazendo-se passar por membros da banda de Papa Wemba.
Conhecido como o “rei da rumba congolesa”, Papa Wemba combinava os ritmos da rumba congolesa, muito popular nas décadas de 40 e 50, com os sons da música eletrónica, o que lhe conferia maior notabilidade além-fronteiras. Papa Wemba era igualmente o criador, e o “papa”, do movimento SAPE – que é como quem diz, sociedade do bom gosto e das pessoas elegantes -, um movimento criado nos finais dos anos 70 que espalhou pela diáspora congolesa em todo o mundo um estilo de vestir e de viver mais extravagante.