O Elinga Teatro, em Luanda, vai prestar uma última homenagem ao activista angolano José Patrocínio, conhecido como “Zetó”, esta terça-feira, às 14h.
O funeral do activista que morreu no sábado, aos 57 anos, realiza-se também esta terça-feira.
Por outro lado, a partir das 14 horas, o cortejo fúnebre sai da sede da OMUNGA, até ao cemitério Municipal da Catumbela.
José Patrocínio morreu na madrugada de sábado, em Benguela, por doença. O activista era natural do Lobito, província de Benguela e formado em agronomia. Fundou a OMUNGA, organização cívica e de defesa dos direitos humanos, e interveio em vários casos de demolições em Angola. Em 2010, lançou um documentário intitulado "Não partam a minha Casa".
Este ano, José Patrocínio integrou a comitiva de activistas angolanos de organizações da sociedade civil que foi recebida pelo Presidente angolano João Lourenço.
Quando Angola passou a fazer parte do Conselho dos Direitos Humanos da ONU, em 2018 e por dois anos, José Patrocínio relativizou o entusiasmo das autoridades mas expressou que era "dar uma oportunidade e estimular para que haja mudanças" e admitiu que depois da eleição de João Lourenço "o espaço para intervenção começa a aumentar".
Depois da notícia da morte do activista dos direitos humanos e director executivo da Organização Não Governamental Omunga, José Patrocínio, várias individualidades em Benguela já reagiram. Da religião a politica, todos descrevem José Patrocínio como um homem das verdadeiras causas.
Vamos acompanhar a reportagem do Pedro Tchindele
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