A igreja Universal do Reino de Deus em Angola pode ser suspensa ou encerrada caso venham ser comprovados os crimes de que é acusada.
Alertou em Luanda, o director do Instituto Nacional Para os Assuntos Religiosos, Castro Maria à saída da segunda reunião da Comissão Interministerial de Acompanhamento do Exercício da Liberdade Religiosa, Crença e Culto em Angola que analisa as denúncias de 300 clérigos angolanos contra brasileiros sobre estilização de pastores, branqueamento de capitais na IURD em Angola e a legalização de igrejas.
A comissão governamental, Criada em Março de 2018, por decreto presidencial para acompanhar liberdade religiosa em Angola, numa altura que o país já contava com cerca de 1.200 igrejas ilegais em actividade e as informações desta terça-feira aponta que recentemente o numero subiu para, mais 1800.
Essa comissão é composta pelos Ministérios da Cultura, Interior, Relações exteriores, Administração do território e Reforma do Estado, da Justiça e dos Direitos Humanos e da Acção Social, bem como as secretárias do Presidente da República para os Assuntos Judiciais e Jurídicos e para os Assuntos Sociais
A 29 de Novembro de 2019 a comissão enfrentou o primeiro grande desafio, 300 bispos e pastores angolanos, denunciam em comunicado que, nos últimos 12 meses, a liderança brasileira, por orientação de Edir Macedo, passou a forçar os pastores angolanos (solteiros e casados) a submeterem-se ao procedimento cirúrgico de “esterilização”, tecnicamente conhecido como vasectomia, violando de forma grave os direitos humanos, de acordo com a Constituição da República de Angola.
Reportagem de João Vissesse
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