Comemorou-se o dia dos monumentos e sítios. Em Angola a data foi marcada com alguma pompa e circunstância.
Património Histórico refere-se a um bem móvel, imóvel ou natural, que possua valor significativo para uma sociedade, podendo ser estético, artístico, documental, científico, social, espiritual ou ecológico.
A preservação do património histórico teve início como actividades sistemáticas no século XIX, após a Revolução Francesa e a Revolução Industrial, inicialmente para restaurar os Monumentos e Edifícios Históricos destruídos na guerra.
Luanda, a nossa linda capital, está nos últimos dias a perder boa parte da sua característica. A conhecida Paris de Africa dos anos 60 do século passado, é hoje amorfa, com edifícios de valia histórica derrubados.
Quem não respeita a historia não tem cultura, dizem alguns entendidos na matéria.
As cidades organizadas por este mundo foram, preservam a sua historia, mesmo com a necessidade de expansão e desenvolvimento. É assim em Lisboa, Roma ou mesmo Atenas. A preservação destes locais e a sua inserção nas rotas turísticas é uma mais valia económica para as municipalidades. Luanda, infelizmente, nota o inverso.
Com febre do canteiro de obras, surgiram edificações na zona baixa, derrube de infraestruturais que ajudaram a escrever as letras de ouro da nossa história. Muitos deles taxados com a chancela de património cultural.
O derrube do mercado do KInaxixi, a reformulação do palácio dona Ana Joaquina, a questão da zona da Lello, o derrube do Elinga teatro continuam na nossa memória.
Será que Luanda vai continuar descaracterizada, sem uma preservação da parte antiga da cidade em resposta a febre de reconstrução? Porque derrubar edifícios com história para erguer novas construções?
Este foi o tema que esteve em debate, neste sábado, aqui na Ecclésia.
Para Victor Leonel, é necessário catalogar os edifícios que não devem ser destruídos. O Arquitecto diz ainda que o crescimento da cidade não pode justificar a demolição do património histórico-cultural de Luanda;
Segundo o arquitecto Hélder José, o governo provincial também está preocupado com a demolição do património histórico de Luanda.
Hélder José afirma que, em breve, será aprovada uma legislação que vai definir as intervenções que devem ser feitas no casco urbano de Luanda, bem como a preservação do patronímico histórico da capital;
Por sua vez, António Pinto apelou o fim das demolições do património de Luanda, enquanto a lei não for regulamentada;
Domingos Lopes, do Ministério da Cultura, garante que tudo tem sido feito para a preservação dos edifícios históricos de Luanda;
Euleterio Freire, da Associação Chá de Caxinde, defendeu também uma urgente regulamentação da lei para que o património histórico-cultural de Luanda seja preservado.
Comemorou-se o dia dos monumentos e sítios. Em Angola a data foi marcada com alguma pompa e circunstância.
Património Histórico refere-se a um bem móvel, imóvel ou natural, que possua valor significativo para uma sociedade, podendo ser estético, artístico, documental, científico, social, espiritual ou ecológico.
A preservação do património histórico teve início como actividades sistemáticas no século XIX, após a Revolução Francesa e a Revolução Industrial, inicialmente para restaurar os Monumentos e Edifícios Históricos destruídos na guerra.
Luanda, a nossa linda capital, está nos últimos dias a perder boa parte da sua característica. A conhecida Paris de Africa dos anos 60 do século passado, é hoje amorfa, com edifícios de valia histórica derrubados.
Quem não respeita a historia não tem cultura, dizem alguns entendidos na matéria.
As cidades organizadas por este mundo foram, preservam a sua historia, mesmo com a necessidade de expansão e desenvolvimento. É assim em Lisboa, Roma ou mesmo Atenas. A preservação destes locais e a sua inserção nas rotas turísticas é uma mais valia económica para as municipalidades. Luanda, infelizmente, nota o inverso.