A ministra da Cultura, Rosa Cruz e Silva, defendeu hoje, em Luanda, a necessidade de defesa das marcas e criações dos artistas nacionais, de modo a proteger o património histórico e cultural do país.
De acordo com a governante, que discursava no acto de abertura da primeira edição da Feira Nacional das Indústrias Culturais, o Ministério da Cultura, aliado aos seus parceiros, está e pretende cumprir sempre com a sua missão de promover as marcas dos criadores, mas deverá haver a conjugação de sinergias para que haja sempre êxitos.
Segundo a governante, este exercício é o garante da preservação da identidade nacional, da afirmação da angolanidade, instrumentos que se traduzem no suporte dos grandes desafios.
"Trata-se da primeira edição da Feira das Indústrias Culturais. Acreditamos que seremos capazes de reeditá-la com a junção de sinergias, de modo a que os nossos criadores ou produtores possam ter um espaço privilegiado de promoção e venda dos seus produtos", disse a governante, acrescentado que com esta iniciativa os fazedores de cultura poderão ganhar mais público.
A ministra referiu ser importante que os países concebam políticas que visem a protecção das indústrias culturais, daí que Angola, com a aprovação da política da Cultura, mostrou já o seu compromisso e vontade de garantir acções sequenciais de desenvolvimento no sector.
"O evento que hoje temos a honra de inaugurar é prova inequívoca da capacidade dos angolanos mostrar que, através da cultura, pode também se criar proventos à renda nacional", frisou.
A primeira edição da Feira das Indústrias Culturais é uma realização do Ministério da Cultura, em parceria com a Feira Internacional de Luanda, no âmbito do programa do Governo de Angola para as comemorações do 35º aniversário da Independência Nacional.
A feira, que decorre numa área de mil e 800 metros quadrados, conta com 60 expositores oriundos de diferentes pontos do país.
Entre os expositores encontram-se tipógrafos, editores, distribuidores e livreiros, jornais, revistas, escolas e institutos artísticos, comércio e indústria têxtil, produtores musicais e muitos outros.