As cerca de 30 obras literárias apresentadas anualmente pelas editoras do país "são ainda irrisórias" e insuficientes para a população angolana, afirmou hoje, em Luanda, o secretário-geral adjunto da Brigada Jovem de Literatura Angolana (BJLA), John Bella.
Em declarações à Angop a propósito da produção literária em Angola, o escritor afirmou que muito há a fazer para levar a leitura a um maior número de cidadãos, pois a quantidade de obras editadas não satisfaz.
"Num universo de mais de 16 milhões de habitantes, haver apenas o lançamento anual de 30 obras, com tiragem de mil exemplares cada, é uma gota no oceano. Isto demonstra que as instituições estatais e privadas têm de trabalhar mais para que se apresente mais livros e se criem mais incentivos à leitura", comentou.
O livro, disse, comporta uma grande expressão de cultura, logo deve lutar-se para que se dê mais importância a este produto artístico.
O poeta lamentou o facto de não haver instituições que possam levar os livros a todas as escolas do país, onde julga estarem "os leitores do amanhã".
John Bella referiu ainda que os escritores deviam ser convidados com frequência para proferir palestras sobre a importância do livro e temas candentes da sociedade angolana, como a violência juvenil, em diversas instituições do país.
"Proponho às entidades de direito a criação de bibliotecas nas cadeias, onde o livro ajudaria na reeducação dos reclusos e faria com que, terminadas as respectivas penas, eles saíssem com valores importantes para a vida", sugeriu.
Relativamente à literatura infantil, o secretário-geral adjunto da BJLA propõe a criação de um fundo exclusivo para este estilo literário, onde o Estado e a sociedade no geral comparticipavam de modo a surgirem mais livros de cariz infantil.
"Isto faria com que os cerca de 10 escritores que escrevem para crianças se dedicassem mais para bem da nação angolana", focalizou.
Em declarações à Angop a propósito da produção literária em Angola, o escritor afirmou que muito há a fazer para levar a leitura a um maior número de cidadãos, pois a quantidade de obras editadas não satisfaz.
"Num universo de mais de 16 milhões de habitantes, haver apenas o lançamento anual de 30 obras, com tiragem de mil exemplares cada, é uma gota no oceano. Isto demonstra que as instituições estatais e privadas têm de trabalhar mais para que se apresente mais livros e se criem mais incentivos à leitura", comentou.
O livro, disse, comporta uma grande expressão de cultura, logo deve lutar-se para que se dê mais importância a este produto artístico.
O poeta lamentou o facto de não haver instituições que possam levar os livros a todas as escolas do país, onde julga estarem "os leitores do amanhã".
John Bella referiu ainda que os escritores deviam ser convidados com frequência para proferir palestras sobre a importância do livro e temas candentes da sociedade angolana, como a violência juvenil, em diversas instituições do país.
"Proponho às entidades de direito a criação de bibliotecas nas cadeias, onde o livro ajudaria na reeducação dos reclusos e faria com que, terminadas as respectivas penas, eles saíssem com valores importantes para a vida", sugeriu.
Relativamente à literatura infantil, o secretário-geral adjunto da BJLA propõe a criação de um fundo exclusivo para este estilo literário, onde o Estado e a sociedade no geral comparticipavam de modo a surgirem mais livros de cariz infantil.
"Isto faria com que os cerca de 10 escritores que escrevem para crianças se dedicassem mais para bem da nação angolana", focalizou.